sexta-feira, março 29, 2024
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Do Planeta Brasil para o SBT, conversamos com Eliseu Caetano

Ele não para! Depois de conquistar os brasileiros nos EUA no Planeta Brasil com seu carisma e profissionalismo, Eliseu Caetano faz história e é o primeiro jornalista brasileiro a apresentar um programa no “The Portuguese Channel”, o primeiro canal em língua portuguesa, em rede aberta dos EUA.
 
Além de conduzir um Reality Show de Culinária Semanal no canal onde apresenta as delícias da culinária brasileira, o programa vai ao ar toda Quinta às 7:30 p.m, o jornalista que também é correspondente do SBT conta tudo pra gente numa entrevista exclusiva.
Jovem promissor, carioca de 33 anos, formado em jornalismo, falou um pouco sobre seus projetos e o seu trabalho a Val Campello do Blog Miami é Florida.
 
Onde você nasceu?
Tenho 33 anos, sou vascaíno roxo, apaixonado pelo carnaval da Grande Rio, filho de um militar com uma dona de casa. Nascido e criado em Niterói, Rio de Janeiro, mas passei boa parte da adolescência na Baixada Fluminense do Rio, onde mora minha família materna. Na fase adulta da vida morei na Barra da Tijuca, onde estudava, e depois mudei para a Zona Sul do Rio, onde fiquei até vir para os EUA. Ou seja: mudei a beça.
 
De que forma entrou na TV?
De 2003 a 2006 fui contratado da Globo como elenco de apoio, mas sempre em papéis pequenos. Mas logo percebi que meu caminho não era a atuação. Eu era muito esforçado, mas me faltava talento para a profissão. E com o dinheiro que ganhava fui estudar Comunicação Social, na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
 
Como iniciou na carreira e quais foram seus trabalhos?
Mal eu ingressara na universidade e doze dias depois já batia na porta da RedeTV, criada poucos anos antes e cheia de oportunidades, para tentar um estágio. A minha cara de pau deu certo. Fiquei na RedeTV por 5 anos, passei por todos os setores da redação de departamento de jornalismo e esportes. No primeiro dia de formado fui contratado repórter. Fiquei 3 meses.
 
Logo surgiu um convite da TV Brasil, a antiga TV Educativa do Rio de Janeiro para eu ser repórter lá. Aceitei o desafio e permaneci na primeira TV pública federal do país por quase 3 anos, até que fui chamado para um novo desafio: ir para o SBT, na época a segunda maior rede de TV do Brasil e para fazer um telejornal ancorado pelo mestre de profissão e excelente companheiro Carlos Nascimento.
 
Fiquei poucos meses no SBT, logo fui convidado pela Globo para entrar no quadro da Globo Rio. Lá fiz os telejornais Bom Dia Rio e RJTV 2 Edição. Depois tive uma passagem rápida pela TV da Assembléia Legislativa do Rio e em seguida um novo desafio me trouxe para a América e desde 2014 estou aqui.
 
Algum jornalista o inspirou?
Sim, quando eu tinha uns 5 ou 6 anos, um fato me marcou muito. O jornalista Ari Peixoto fez a cobertura de uma explosão em Niterói, pela Globo. E tinha “entradas” o dia todo ao vivo para atualizar as notícias. Lembro que fiquei o tempo inteiro assistindo.
 
Quais foram as maiores dificuldades encontradas na sua profissão?
Val, desde o inicio sabia que a profissão era bastante concorrida. Tem muita gente boa querendo entrar, muita gente boa querendo se manter… mas nunca foquei nisso não. Sempre pensei em fazer o meu melhor, em me diferenciar naquilo que fosse possível e necessário. Sei que tem caras mais bonitos e até mais inteligente do que eu na TV, mas no fim das contas todo um conjunto de fatores colabora. Eu sou um cara muito espiritualizado e acredito que DEUS têm coisas boas para cada um de nós. O que eu vivo é isso, é meu. As dores, labores, amores, sonhos, realizações, tudo.
 
E de que forma surgiu NY na sua vida?
Em 2013, surgiu uma vaga para trabalhar no Planeta Brasil, da Globo Internacional. É um programa que fala para a comunidade brasileira que mora no exterior e é muito popular e exibido em 111 países. É um mix de jornalismo com entretenimento. Fiquei lá três anos.
 
Fala do Brazilian Days, como é a emoção de comandar uma festa desse porte, para pessoas que estão fora de seu país……
Ah, sim, é a maior festa brasileira fora do Brasil e acontece na semana da nossa Independência. A Globo promove um megaevento na Times Square, no coração de Nova York. Eles fecham 14 quadras. A mais recente festa que cobri, em 2015, tinha 1,5 milhão de pessoas. Eles levam vários artistas brasileiros, é muito legal.
Como é ser um imigrante e conviver com a saudade de familiares e amigos?
É bom e é ruim. O bom é viver algo novo, se permitir, descobrir… o ruim foi isso que você disse na pergunta: a saudade. Oh palavrinha que dói viu. Eu sou muito ligado aos meus amigos e conviver longe deles não é fácil. Sou um cara cheio de pai, mãe, irmãos, primos… tudo emprestado… e estar longe dos meus amores não é fácil.
 
Como está sendo sua experiência em Boston?
Eu amo Boston!!! Este é o meu lugar no mundo, se pudesse não sairia mais daqui. É uma cidade linda, incrível, limpa, organizada, não é tão cara…. Aqui as pessoas são mais abertas para fazerem amigos, me senti abraçado de verdade.
 
E o coração ? Como anda?
Hoje em dia, estou solteiro, mas doido para namorar de novo! E, de preferência, uma americana, para já ficar por aqui direto (risos).
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