As explosões com bombas caseiras em cidades de New Jersey e em New York, nos EUA, teriam ligação, segundo a agência Reuters e a emissora de TV “Fox News”. Citando uma fonte de segurança, destacam que as bombas foram colocadas por uma “mesma pessoa”.
A primeira explosão aconteceu na manhã de sábado (17). Uma pequena bomba explodiu em uma lixeira na cidade litorânea de Seaside Park, um resort a cerca de 120 quilômetros ao sul de New York, antes de uma corrida beneficente de 5 km que seria realizada no local.
Na noite de sábado, uma bomba colocada em outra lixeira explodiu no bairro de Chelsea, em Manhattan, New York, ferindo 29 pessoas. A polícia nova-iorquina também encontrou nas proximidades outro dispositivo explosivo, que não foi detonado.
Tanto a bomba que explodiu em Chelsea quanto a que foi encontrada nas proximidades foram feitas com panelas de pressão e luzes de natal. Elas foram preenchidas com materiais fragmentados (pequenos “rolamentos de metal”), segundo as autoridades americanas.
Na madrugada desta segunda-feira (19), outra bomba de fabricação caseira foi detonada após ser localizada perto de uma estação de trem na cidade de Elizabeth, no estado de New Jersey.
O pacote detonou enquanto era examinado por um robô do esquadrão antibombas.
Suspeito identificado
Nesta segunda-feira, o FBI divulgou a foto de um americano de origem afegã de 28 anos que é procurado por suposta ligação com o atentado de NY. O suspeito foi identificado como Ahmad Khan Rahami. Ele nasceu em 23 de janeiro de 1988 no Afeganistão.
O prefeito de New York, Bill de Blasio, disse que o suspeito poderia estar “armado” e ser “perigoso”. “Precisamos deter esse sujeito imediatamente”, disse De Blasio. “Minha experiência é que, quando o FBI se concentra em alguém, ele o pega.”
Segundo o FBI, o último endereço conhecido de Rahami era em Elizabeth, no estado de New Jersey. Nesta segunda, foi encontrado um pacote com explosivos justamente perto de uma estação de trem de Elizabeth, que fica a cerca de 25 km de New York.
O governador Andrew Cuomo, que no domingo (18) descartara ligação do ataque com o terrorismo internacional, disse que os novos dados podem fazer com que mude de ideia. “Eu não me surpreenderia se esse ato tivesse conexão internacional”, afirmou à “CNN”.
Fonte: G1
