sexta-feira, abril 19, 2024
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Miami obedecerá Trump e deixará de ser ‘santuário’ para imigrantes, diz prefeito

A Prefeitura de Miami-Dade, no estado da Flórida, ordenou nesta quinta-feira (26) às instituições penitenciárias que obedeçam ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a reputação de “cidade santuário” para imigrantes em situação clandestina e não pôr em risco o envio de recursos federais à cidade.
 
Segundo o porta-voz da prefeitura, Michael Hernández, o prefeito republicano Carlos Giménez instruiu o Departamento Correcional “a honrar todas as solicitações de detenção de imigrantes recebidas pelo Departamento de Segurança Interna”.
 
Giménez tenta, com isso, angariar a simpatia de Trump após o presidente americano determinar, na quarta-feira, o corte de fundos federais para as cerca de 300 “cidades santuário” do país que se negam a prender e a contribuir para a deportação de imigrantes em situação irregular.
 
A declaração ocorre após as maiores “cidades santuário” do país – Nova York, Los Angeles e São Francisco – prometeram resistir à ofensiva de Trump e continuar protegendo os imigrantes. Os prefeitos de NY e Los Angeles, Bill de Blasio e Eric Garcetti, são democratas.
 
A Flórida conta com cerca de 650 mil imigrantes em situação ilegal, segundo o Migration Policy Institute, e é o quarto estado com maior número de pessoas nessa situação, atrás de Califórnia (mais de 3 milhões), Texas (1,5 milhão) e Nova York (870 mil).
 
O prefeito de Miami rejeita o rótulo de “cidade santuário” imposto pelo Departamento de Justiça dos EUA no ano passado porque a polícia se negava (até hoje) a prender imigrantes ilegais – a menos que Washington pagasse os custos da detenção.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou o prefeito de Miami-Dade (Flórida), que ordenou na quinta-feira (26) às instituições penitenciárias que obedeçam às autoridades federais para que Miami não seja considerada uma “cidade santuário” para imigrantes ilegais e, assim, não pôr em risco o envio de recursos federais à cidade.
 
“O prefeito de Miami-Dade abandonou a política dos santuários. Boa decisão. Forte!”, escreveu Trump em seu Twitter.
 
De acordo com o porta-voz da prefeitura, Michael Hernández, o prefeito republicano Carlos Giménez instruiu o Departamento Correcional “a honrar todas as solicitações de detenção de imigrantes recebidas pelo Departamento de Segurança Interna”.
 
Giménez tenta, com isso, angariar a simpatia do presidente Trump, depois que ele determinou, na quarta-feira, o corte de fundos federais para as cerca de 300 “cidades santuário” do país que se negam a prender e a contribuir para a deportação de imigrantes em situação irregular.
 
As maiores “cidades santuário” do país – Nova York, Los Angeles e São Francisco – prometeram resistir e continuar protegendo os imigrantes, mas o prefeito de Miami rejeitou o rótulo imposto pelo Departamento de Justiça no ano passado.
 
Miami foi incluída na “lista” porque a polícia se negava – até a quinta-feira – a prender esses imigrantes, a menos que Washington pagasse os custos de sua detenção.
 
‘Decisão financeira’
Ao jornal Miami Herald, o prefeito explicou que tomou uma decisão financeira, não ideológica, ao ordenar a detenção dos imigrantes procurados pelo FBI (a Polícia Federal americana), na contramão da maioria das “cidades santuário”.
 
“Quero ter certeza de que não vamos colocar em risco os milhões de dólares em fundos que recebemos do governo federal por um assunto de US$ 52 mil”, afirmou Giménez, um republicano que disse ter votado na democrata Hillary Clinton.
 
Esse valor – US$ 52 mil – é o que teria custado ao condado no ano passado deter os imigrantes em prisões locais.
 
 
Fonte: France Presse / Globo
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